O estudo destaca que os investimentos em televisão representam mais de 50% do total e apresentam uma previsão de crescimento de cerca de 5% em 2022, ultrapassando os valores de 2019. “O mundial de futebol que vai realizar-se em novembro, no Catar, com a participação da seleção portuguesa e transmissão na RTP, deverá impulsionar este crescimento”, destaca a agência.
À medida que a mobilidade do consumidor recupera “totalmente”, a rádio, +12%, e o out-of-home, +15%, continuarão a ser os meios com um crescimento mais acentuado, prevendo-se a sua recuperação total até ao final de 2023. A imprensa continua a diminuir, -5%, e a perder quota de mercado para o digital.
Segundo o relatório, o investimento no digital acelerou acentuadamente em 2021, aumentou mais de 30%, representando 30% do mercado total, ainda abaixo da média da Europa Ocidental, superior a 60%. Está também previsto que o investimento no digital acelere cerca de 15% em 2022, impulsionado pelo aumento de vídeo e search, que se estima que continuem a liderar o crescimento, devendo aumentar cerca de 17% e 14%, respetivamente, seguidos do social media, +6%.
A IPG Media Brands prevê ainda que, nos próximos anos, os investimentos de publicidade digital tenham um crescimento superior a 9%, acima da média do mercado.
A responsável da MAGNA, Natália Júlio, afirma que, em 2022, se prevê “um aumento do investimento nos setores do retalho e das telecomunicações devido ao 5G”. “Por outro lado, a incerteza da economia, a tendência de crescimento da inflação, e os problemas na cadeia de abastecimento a nível global poderão contribuir para um crescimento publicitário a um ritmo mais lento em alguns setores, como o de bens de consumo (FMCG), financeiro e automóvel”, acrescenta.
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